A roda de conversa, que contou com a participação de Fernanda Lima (RD Station), Marcus Gomes (Wavemaker), Willian Crizostimo (BW8) e Mahmoud Aoki (Grupo ConLicitação), proporcionou valiosos insights sobre a jornada de conversação com os clientes. Um ponto central destacado foi a possibilidade de transformar a tradicional jornada de compras em experiências mais interativas e conversacionais, demandando uma revisão na construção da persona com base nesse novo comportamento.
Os palestrantes observaram que a presença predominante de vendedores no WhatsApp é uma realidade, onde se destacam três tipos de utilização: o WhatsApp normal, o Business e o Business API. Este último se sobressai ao integrar CRM, ERP e outras ferramentas, embora exija uma abordagem diferenciada com a necessidade de templates aprovados pelao Meta. É essencial, no entanto, adotar processos e estratégias bem -definidos.
No contexto da interação, a primeira mensagem desempenha um papel crucial ao oferecer a escolha ao lead de ser atendido por um humano, proporcionando um adiantamento no processo de qualificação. O empoderamento do cliente é ressaltado, destacando a importância de respeitar suas perguntas e permitir que o atendimento ocorra no tempo que ele desejar.
A necessidade de estabelecer perguntas eliminatórias para identificar e direcionar os leads mais qualificados é mencionada como uma prática fundamental. A combinação de volume e qualificação é destacada como um fator-chave, ressaltando a importância de fazer com que a ferramenta trabalhe a favor do usuário, proporcionando controle total.
Os palestrantes alertam para a importância de adotar o WhatsApp Business API agora para evitar ficar para trás. Métricas de fluxo são apontadas como indicadores mais eficazes, permitindo identificar onde os leads estão parando e quanto tempo estão engajados na conversa. Testar diferentes abordagens de conversa e chamadas para ação (CTAs) que geram conversão é recomendado para otimizar a eficácia da comunicação.
As dicas práticas dos palestrantes incluem a urgência em começar a utilizar o WhatsApp Business API, a atenção cuidadosa à mensagem da empresa no aplicativo e a importância de realizar análises em camadas, envolvendo lógica e processo. Destaca-se também a necessidade de estar presente onde o cliente deseja conversar.
Os insights extraídos da discussão ressaltam a possibilidade de transformação da jornada de compras em experiências mais conversacionais, demandando uma reconsideração da persona com base nesse comportamento dinâmico. Em resumo, o uso do WhatsApp para negócios requer uma abordagem profissional e a automação é incentivada, mas sempre com a opção de permitir que o usuário interaja com um humano quando desejar.