Bom, até certo ponto, isso até que faz sentido, porém, tudo depende do que almeja! Isso porque, não há nada de errado em unir algumas estratégias, como é o caso da Performance e Branding.
Afinal, por que escolher as potencialidades de uma, sendo que a junção das duas pode proporcionar um boom de resultados?
Estratégia também é sobre escolher estratégias, e é sobre duas delas que vamos falar por aqui, então bora!
Primeiramente, o que é Marketing de Performance?
Marketing de Performance é uma das várias estratégias do Marketing Digital, na qual toda a sua estrutura e execução são voltadas para obter resultados. E esses resultados são as vendas propriamente ditas.
Para isso, as ações dessa técnica consistem principalmente na análise de dados em que a principal pergunta é: o investimento em mídias está dando retorno?
É analisando anúncio por anúncio e todas as informações sobre as métricas de cada um, que os analistas conseguem absorver o que está ou não dando certo.
Dizem que tempo é dinheiro, mas no Marketing ele é ainda mais precioso, pois grana em anúncios “flopados” significa perder muitos clientes em potencial (ou seja, vendas!).
Aplicação do Marketing de Performance na prática
Resumidamente, aqueles que colocam o Marketing de Performance em prática, apropriam-se das ferramentas de análise de desempenho de anúncios, e se baseiam principalmente em:
- custo por aquisição (CPA);
- custo por clique (CPC);
- curso por lead (CPL);
- custo por mil visualizações CPM);
- custo por visita (CPV).
A partir desses dados, a equipe de mídia investiga se o retorno está sendo positivo, para então dar a devida continuidade à estratégia de anúncios.
E como funciona a estratégia de Branding?
O Branding, por sua vez, é um esquema totalmente diferente! Ele é a cara da marca, como ela é vista aos olhos do mundo.
Nesse caso, não adianta apenas uma logo bonita, ela precisa se comunicar com o seu público-alvo e cativá-lo até despertar os desejos que tenham a ver com o que a marca oferece.
O McDonald’s, por exemplo, não precisa escrever seu nome em nenhum lugar, basta a letra “M” em amarelo sobre um quadrado vermelho, e pronto: McDonald’s! Mas mais do que esse reconhecimento imediato, a logo provoca fome.
A marca quer que você sinta exatamente isso, e sim, consegue! Mas como? Com um Branding muito bem elaborado e concretizado.
Aplicação do Branding na prática
A equipe de Marketing (e não apenas quem cria as artes visuais) se reúne para estabelecer quais são os valores, missões, qual é a imagem que quer passar, como quer que a marca seja vista, quais sentimentos e desejos pretende despertar etc.
Desse modo, baseando-se nessas informações, tudo deverá estar alinhado a esses propósitos, desde a logo até o jeito de se comunicar com o público. Assim, o público vai criar uma imagem da marca, além de um afeto com ela, gerando identificação e conexão!
E o que fazemos quando uma loja, restaurante, ou o que for, gera esse tipo de sentimento em nós? Damos nosso dinheiro para eles, é claro.
Brincadeiras (ou não) à parte, é inegável que quando pensamos e nutrimos sentimentos bons sobre determinada empresa, é meio caminho andado para nos conquistar de vez.
Por que não se deve comparar e escolher entre Branding e Performance?
Pelo mesmo motivo que quando você vai a uma hamburgueria, não precisa escolher entre o pão ou o hambúrguer. Não tem necessidade de desassociá-los!
Separados são bons? Sim! Juntos são melhores? Demais!
Branding e Performance funcionam da mesma forma: separados, ótimas práticas, mas juntas, é a receita perfeita para cativar o público e gerar os leads certos.
Portanto, o ideal é definir muito bem os objetivos e fazer investimentos para cada uma delas, principalmente fazendo as seguintes perguntas:
- Quais são os principais objetivos?
- Quem queremos atingir?
- Quais serão os meios de circulação da marca?
- De quanto será o orçamento?
Com tudo isso em mente, é hora da fusão!
Como unir uma estratégia à outra?
Primeiro, é importante criar o Branding perfeito, isso porque, não adianta investir em anúncios, porque a marca poderá até ser vista, mas ser bem vista já é outra história…
Depois de transformarem o corpo e alma da marca em peças publicitárias, imagens e textos, para que se estabeleça uma boa imagem e relacionamento com os leads é hora da Performance.
Deve-se criar anúncios estratégicos, atrativos e eficazes, tudo de acordo com a cara da empresa. Já imaginou se a Nubank criasse suas peças com textos cheios de gírias, falando de investimentos, e com imagens de pessoas jovens, mas divulgasse os anúncios para pessoas de terceira idade?
Eles não seriam tão eficazes assim. É claro que idosos podem ter conta digital e investir, mas provavelmente a forma como esse banco digital se porta, não prende tanto essas pessoas.
Nesse caso, o Branding estaria desalinhado em relação à Performance, entende? Porém, quando junta uma imagem e tom de voz condizentes com os anúncios, é sucesso na certa!
Pronto, essa é uma receita de bolo, ops!, de Marketing, para seguir e não errar, porque para agradar não se pergunta para a pessoa se ela prefere o bolo ou a cobertura, não é mesmo? Entregue os dois.